21 setembro 2006

Enquanto aqui dormes

No nosso leito adormeces na segurança do meu abraço, no deleite do meu olhar. Velo o teu rosto, teus olhos fechados de princesa, teus lábios que me amam, teus cabelos negros, luzidios, adormecidos. Adormeço e sonho contigo. Acordo e amo-te de novo até à exaustão. Até me pedires para dormir. Até te pedir para parares.

Bela que dormes. E bela quando acordas. Mas bela quando sonhas. Quando tudo é paz e silêncio e descansas de tanto me amar.