22 agosto 2008

Meu amor,

Dizem que o que arde cura. Que o frio conserva. Que a dor ensina. Que as lágrimas aliviam. Que o osso quebrado sara mais rijo. Que quem cai se levanta mais forte. Que quem erra aprende. Que o sofrimento faz amadurecer. Que perder faz parte da vida… E a distância, meu amor?... A distância nada traz. A distância apenas me afasta de ti. A distância é má desde o início até ao fim. Salva-se o início, que és tu, e o fim. Porque um dia, mesmo ela, terá o seu fim.


Até ao nosso regresso, do sempre teu,

15 agosto 2008

Meu amor,

Hoje sequei as minhas saudades de ti ao vento, mas ficaram-me no rosto os vincos ásperos do sal cristalizado. E é tal o peso desse sal que o meu peito se não abre o suficiente para se preencher com o torturante oxigénio… Na verdade, ainda não estou certo que estejas tão longe. Na verdade, ainda não consegui entender que partiste. Sinto que não é possível viver sem ser a teu lado, porque o meu amor por ti cresceu, transformou-me, ultrapassou-me… e agora é maior que a própria vida. Não me sinto vivo, assim. Respiro por mera obrigação, respiro porque sei que te vou rever. O ar que inspiro e dolorosamente me invade serve tão-somente para me conservar, para me manter. Como um pote onde se guardaram as cinzas da Fénix carbonizada. E serás tu e o teu beijo o meu fogo do renascer.

Até ao nosso regresso, do sempre teu,

02 agosto 2008

"Turn the tide", Sylver (2000)

You have the bravest heart
The strongest emotions
After all the harm I've caused
You still want my lovin'

I think I've lost your love
Oh baby, it's a shame
But how can I be mad at you
When I'm the one to blame

Chorus
I can't believe
I still receive
So much affection from your side
If you could give me one more chance
I'd love to turn the tide